quarta-feira, 29 de julho de 2015

Diretor diz que todos são suspeitos pela entrada de armas de fogo no presídio de Feira

O diretor do Conjunto Penal de Feira de Santana, Clériston Leite concedeu entrevista ao repórter Denivaldo Costa (rádio Subaé) e comentou a investigação da Polícia Civil sobre a rebelião ocorrida na unidade prisional que teve o saldo de nove mortos no mês de maio deste ano.

Sobre as armas de fogo que foram utilizadas dentro do presídio, Clériston Leite, declarou que também quer saber como foram introduzidas no local. “No momento de crime como o fato ocorreu, todos tornam-se suspeitos. A gente fica ansioso para que chegue às conclusões e para que a gente possa tomar conhecimento, a própria sociedade, como aquelas armas entraram aqui”, declarou.

Leite disse também que existe uma investigação paralela da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), através da corregedoria, e que aguarda a sua conclusão.

Número de agentes e videomonitoramento

Questionado sobre o número de agentes penitenciários, o diretor do Conjunto Penal de Feira disse que o número não é suficiente e que aguarda a realização de concurso para preenchimento de vagas. Sobre o sistema de videomonitoramento, Leite informou que o número de câmeras será ampliado. “Já estamos instalando, já temos câmeras funcionando aqui na frente, e em breve estaremos ampliando essas câmeras pra gente monitorar a entrada do presídio, e estamos aguardando o andamento do concurso público para poder contratar mais agentes penitenciários. O número ainda não é suficiente, mas acredito que com as novas contratações, a gente possa facilitar o trabalho”, informou.

Revistas

O diretor do Conjunto Penal declarou que as revistas são rigorosas, e que são comuns os flagrantes de pessoas tentando entrar com celular ou droga. “ Com certeza é rigorosa, nós colocamos um número de agentes para fazer essas revistas, sempre nas quintas e domingos e temos todo o cuidado de ter o acompanhamento dos coordenadores, e a gente tem sempre pego alguns flagrantes de celular, de droga, sempre acontece e estamos sempre atentos a isso”.

Sobre a revista das pessoas que trabalham ou prestam serviço no presídio, ele informou que todos são monitorados. “ O servidor tem fé pública, então nós temos as câmeras de monitoramento que servem tanto para a entrada de servidores, como também para visitantes e terceirizados de uma forma geral. Essas câmeras já estão em funcionamento para monitorar toda a entrada do presídio, independente de quem seja”, concluiu.

Blog Central de Polícia, com informações do programa Ronda Policial.

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